Rafael Acosta Arévalo, Capitão de Corveta da Venezuela morto dias depois de ser preso. Oposição ao chavismo afirma que ele sofreu tortura — Foto: @jguaido/Reprodução/Twitter |
Segundo Mundaray, laudo laudo necroscópico feito em Rafael Acosta atesta 16 costelas quebradas, fratura do septo nasal, escoriações nos ombros, cotovelos, joelhos, além de hematomas. Também foram constatadas queimaduras nos pés da vítima.
O Grupo de Lima, do qual o Brasil participa, afirmou em comunicado que o militar foi capturado por homens armados em 21 de junho e apresentado a um juiz na sexta-feira (28), com visíveis sinais de tortura. Ele foi acusado de participar de uma suposta tentativa de golpe contra o chavismo na Venezuela.
Waleska Perez, esposa do militar, afirmou em entrevista a uma emissora da televisão de Miami que Acosta estava quase inconsciente em uma audiência na sexta-feira, depois de ter sido espancado e torturado: "Eles o torturaram tanto que o mataram", disse.
O governo venezuelano confirmou a morte de Acosta, mas as autoridades se recusam a admitir que ele morreu após sofrer tortura. O promotor-chefe Tarek Saab disse via Twitter que vai abrir uma investigação sobre o incidente, sem descrever a causa da morte.
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