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04/07/2019

Unesco denuncia assassinato de jornalista em Maricá

Unesco denuncia assassinato de jornalista em Maricá
Os jornalistas Romário Barros e Robson Giorno foram mortos em Maricá (RJ), em 2019. Foto ©: Reprodução/ Facebook

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) denunciou e condenou, nesta quarta-feira (3/07), o assassinato do jornalista Romário da Silva Barros, de 31 anos, morto a tiros em Maricá (RJ), no dia 18 de junho.


Por meio da sua diretora-geral, Audrey Azoulay, a entidade lembrou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos reconhece a liberdade de expressão como um direito humano fundamental. O órgão também exigiu o fim da impunidade para os casos de assassinato que se alastram no Brasil.

“Eu condeno o assassinato de Romário da Silva Barros [...] É imperativo que as pessoas que usam a violência para enfraquecer esse direito sejam levadas à Justiça. Não se deve permitir que a impunidade prevaleça, uma vez que ela autoriza a continuidade de ataques violentos à mídia”, disse Azoulay.

Romário foi o fundador, diretor e principal correspondente do site de notícias Lei Seca Maricá. Ele foi atacado por um homem armado assim que entrou em seu veículo. O criminoso disparou várias vezes contra o jornalista e fugiu em outro veículo.

Além de Romário Barros, outro jornalista já havia sido morto na cidade de Maricá no dia 25 de maio. Robson Giorno, dono do jornal "O Maricá", foi morto perto de sua casa. Ambos os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro. Ainda não há informações que possam levar à prisão e julgamento dos responsáveis.

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