Eleito com mais de 57 milhões de votos, o presidente Bolsonaro está vendo as prerrogativas do cargo sendo usurpadas por parlamentares puxados para o congresso pela cota partidária.
Convicto de que a maneira de lidar com as reivindicações dos políticos não deve passar pelo toma-lá-dá-cá, Bolsonaro sofre derrotas retumbantes.
A limitação para editar Medidas Provisórias e manobrar com o orçamento da União são apenas algumas das prerrogativas que os parlamentares resolveram subtrair do presidente, em represália ao fato de ele se negar a distribuir cargos aos apadrinhados e amigos dos nobres legisladores.
No final das contas, a vontade da maioria dos brasileiros que votou contra a corrupção e contra o aparelhamento do estado está sendo suplantada por alguns indivíduos que nem sequer tiveram voto.
E os mais de 57 milhões de eleitores que torcem por um novo Brasil apenas observam o presidente por eles eleito sendo encurralado pelos de sempre, e a figura do mandatário assumindo a insignificância de um monarca do século XXI. E mais um voto ignorado e jogado no lixo.
Até quando?
Atualizado em 22/06/2019
Após ser informado de que os presidentes das Agências reguladoras indicados pelo Presidente da República terão que ser aprovados pelo Senado, Bolsonaro disparou:
Bolsonaro argumentou que as agências são um "poder paralelo" que "travam" os ministérios. "As agências travam os ministérios, você fica sem ação, tem que negociar com agência, é um poder paralelo", declarou.
Até quando?
Atualizado em 22/06/2019
Após ser informado de que os presidentes das Agências reguladoras indicados pelo Presidente da República terão que ser aprovados pelo Senado, Bolsonaro disparou:
“Por exemplo, indiquei há pouco uma pessoa para a Anvisa. Se isso aí se transformar em lei, todos serão indicados, todas as agências serão indicadas por parlamentares, imagine qual o critério que eles vão adotar. Acho que eu não preciso complementar. Pô, querem me deixar como rainha da Inglaterra? Esse é o caminho certo?", questionou.”
Bolsonaro argumentou que as agências são um "poder paralelo" que "travam" os ministérios. "As agências travam os ministérios, você fica sem ação, tem que negociar com agência, é um poder paralelo", declarou.
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